Rouge tenta delinear identidade para o grupo nas quatro músicas inéditas do EP '5'

O quinteto Rouge tenta consolidar a volta à cena com o lançamento do EP 5, o primeiro disco com (várias) músicas inéditas do grupo desde 2005.

Sucedendo os singles Bailando e Dona da minha vida, lançados em fevereiro e em agosto deste ano de 2018, o EP chegou às plataformas digitais no dia 8 de outubro, com quatro músicas inéditas e a adição da já conhecida Dona da minha vida.

Para quem não acompanhou a história, o Rouge é um girl groupbrasileiro fabricado em 2002 a partir de reality musical de TV, dissolvido em 2006 e reagrupado com a formação original desde outubro do ano passado, em retorno que surpreendeu o universo pop ao ser anunciado em rede social em 12 de setembro de 2017.

Nas quatro músicas inéditas do EP 5, Aline Wirley, Fantine Thó, Karin Hils, Li Martins e Lu Andrade procuram se conectar com o pop produzido e consumido atualmente no Brasil, como já sinalizaram os dois singlesanteriores.

O mix de pop, funk, reggaeton, balada e rap das quatro faixas inéditas – Beijo na boca (gravada com a participação de Vitão), Sem temer, Solo tu e Te ligo depois – mostram que, embora o Rouge esteja adotando atualmente discurso de autonomia sobre o próprio trabalho, o quinteto nada mais faz do que seguir os mandamentos da cartilha atual do pop nacional.

Seja embarcando na onda de latinidade em que está imersa Solo tu, música que embute versos em espanhol que ecoam hits da primeira fase do Rouge, seja nas colaborações providenciais, o grupo dança conforme a música. Convidado de Beijo na boca, Vitão é cantor associado a HeadMedia, produtora que formatou o EP do quinteto.

Oscilando entre a pista (alvo da sintética batida de Te ligo depois) e o romantismo (mote da balada Sem temer), o Rouge procura delinear identidade própria neste EP que antecede álbum previsto para ser lançado em 2019.

Rouge tenta delinear identidade para o grupo nas quatro músicas inéditas do EP '5'



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